Sigmund Freud é considerado o pai da psicanálise e, durante sua carreira, fez questão de caracterizar seu círculo mais próximo de amigos e pacientes. Ele fazia isso presenteando essas pessoas com anéis com desenhos de mitos e deuses gregos e cenas eróticas.
A "sociedade do anel" freudiana foi descoberta por Morag Wilhelm, curador do Museu de Israel, onde seis dos anéis já encontrados estão expostos. Ele começou a investigar o curioso grupo a partir de um anel dourado encontrado nos pertences de Eva Rosenfeld, uma psicoanalista alemã que viveu em Viena.
Segundo a imprensa local, Rosenfeld foi amiga de Anna Freud, filha do famoso psicanalista, e acabou se tornando uma das pacientes dele. Para simbolizar a proximidade entre os dois, Sigmund Freud lhe deu o anel de presente.
Freud começou a dar os objetos de presente após romper seus trabalhos com Carl Jung, em 1912. Estima-se que cerca de 20 dos colegas e pacientes mais próximos de Freud — em sua maioria, também psicanalistas — receberam esses amuletos.
A exposição do Museu de Israel ganhou o nome de "Freud dos Anéis" e possui anéis de psiconalistas como o húngaro Sandor Ferenczi e o alemão Ernst Simmel.